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Película transforma telas de celular e tablet em 3D

Película transforma telas de celular e tablet em 3D

 "O filtro é essencialmente um pedaço de filme plástico com cerca de meio milhão de minúsculas lentes desenhadas em sua superfície com uma tecnologia inédita de nanoimpressão." [Imagem: Temasek Polytechnic, Singapore

Película 3D para celular

As películas para celulares e tablets logo farão bem mais do que proteger a tela desses aparelhos.
Cientistas de Cingapura criaram um filme plástico que, quando aplicado a um smartphone ou tablet, transforma uma tela comum em uma tela 3D.
A película nanoestruturada permite a visualização de imagens 3D brilhantes e vívidas, sem uso de óculos.
Segundo os pesquisadores, o filme plástico também poderá ser usado como uma nova geração de sistema de segurança e proteção em transações bancárias e comerciais, decodificando os códigos de segurança hoje transmitidos online.
"O filtro é essencialmente um pedaço de filme plástico com cerca de meio milhão de minúsculas lentes desenhadas em sua superfície com uma tecnologia inédita de nanoimpressão," disse a Dra. Jaslyn Law, do Instituto de Pesquisas e Engenharia de Materiais (IMRE).
"Nós pegamos uma tecnologia antiga de lentes biconvexas, que existe há centenas de anos, e a modernizamos e patenteamos usando a nanotecnologia," disse Frank Chan, membro da equipe de desenvolvimento.
Segundo ele, a tecnologia de microlentes biconvexas cria uma película plástica transparente que mantém o brilho dos efeitos visuais 3D, eliminando a necessidade de uma luz de fundo (backlighting) e, desta forma, economizando bateria.
Software 3D
Para complementar o filtro, a equipe desenvolveu aplicativos para duas plataformas - Apple iOS e Android - que permitem que os usuários desfrutem das imagens 3D por meio do filtro, com a tela em qualquer posição - retrato (de pé) ou paisagem (deitada).
Os aplicativos também permitem a visualização de imagens antigas, fazendo uma conversão da imagem 2D em uma imagem 3D.
Com a ajuda do seu Instituto, os pesquisadores já fundaram uma empresa, a Nanoveu Pte Ltd, para comercializar a nova película 3D para celulares e tablets.
A equipe afirma que irá liberar um kit de desenvolvimento de software para que desenvolvedores de jogos e aplicativos convertam seus programas em versões 3D compatíveis com a película.

 

NOVAS TEC..

Tecido drena suor para fora da roupa

Tecido drena suor para fora da roupa  

As gotas chegam a saltar do tecido - até serem coletadas pelas fibras hidrofílicas, que as levam para o outro lado da roupa. [Imagem: Holly Ober/UC Davis

 

Um tecido impermeável que, em vez de tentar absorver o suor, faz com que ele simplesmente escorra para fora da roupa.
Esta é a mais recente aplicação da tecnologia microfluídica desenvolvida por bioengenheiros da Universidade da Califórnia, em Davis, nos Estados Unidos.
O novo tecido funciona como a pele humana, transformando o excesso de suor em gotas que então escorrem pela roupa, saindo diretamente pelo lado de fora do tecido.
A microfluídica, que se concentra em fabricar "laboratórios em um chip", usa minúsculos canais para manipular os fluidos. Para que os fluidos escorram pelos microcanais, é necessário dotá-los de segmentos hidrofílicos - que atraem água - ou hidrofóbicos - que repelem água, conforme a situação.
A mesma equipe já havia usado esta técnica para criar o protótipo de um "USB" para diagnósticos médicos.
Agora, Siyuan Xing e Jia Jiang se deram conta de que o mecanismo que funciona no interior dos microcanais também pode funcionar em superfícies externas e muito maiores.
Microfluídica têxtil
A dupla desenvolveu uma "plataforma microfluídica têxtil" usando uma malha de fibras hidrofílicas costuradas sobre um tecido altamente repelente à água.
Eles criaram padrões de fios que sugam as gotas de água de um dos lados do tecido, empurram essas gotas ao longo das linhas, até expeli-las do outro lado.
"Nós intencionalmente não usamos nenhuma técnica avançada de microfabricação, tornando tudo compatível com o processo de fabricação de tecidos, é muito fácil de escalonar," disse Xing.
Além dos fios conduzirem a água através da ação capilar, as propriedades repelentes de água do tecido circundante também ajudam a canalizar a água para o lado de fora da roupa.
Ao contrário dos tecidos convencionais, o efeito de bombeamento da água continua a funcionar mesmo quando as fibras condutoras estão completamente saturadas - isso é possível por causa do gradiente de pressão gerado pela tensão superficial das gotículas.
O restante do tecido permanece respirável e completamente seco.
Ajustando o padrão das fibras condutoras de água e a forma como elas são costuradas em cada lado do tecido, é possível controlar onde o suor é recolhido e por onde ele vai escoar no lado de fora.
Bibliografia:

Interfacial microfluidic transport on micropatterned superhydrophobic textile
Siyuan Xing, Jia Jianga, Tingrui Pan
Lab on a Chip
Vol.: 13, 1937-1947
DOI: 10.1039/C3LC41255E

 

ROBOTICA

Primeiro robô espacial
O Lunokhod-1, o primeiro robô espacial controlado remotamente, enviado pelos soviéticos à Lua em 1970, "falou" novamente - ou, pelo menos, repetiu o que recebeu.
Várias equipes de cientistas ao redor do mundo rastrearam o robô inúmeras vezes, interessados em uma carga extremamente preciosa que ele levava a bordo - um refletor de laser que é um elemento essencial para pesquisas sobre a Teoria da Relatividade de Einstein e para uma melhor compreensão da Lua.
Finalmente, em 2010, o robô  lunar soviético foi encontrado.
O Lunokhod-1, pesando 756 quilogramas, viajou 10,54 quilômetros na superfície da Lua entre 17 de novembro de 1970 e 29 de setembro de 1971, enviando para a Terra cerca de 25.000 imagens, incluindo 211 panorâmicas.
Agora, cientistas franceses conseguiram usar seu "refletor de canto", um aparelho simples, que se encontra do lado de fora do Lunokhod-1 e reflete qualquer radiação eletromagnética que recebe.
Ao contrário de um espelho, contudo, o refletor devolve o raio do mesmo ponto onde ele foi recebido. O aparelho é composto por 14 refletores triangulares, medindo no total 44 centímetros de comprimento por 19 centímetros de largura.
O trabalho para fazer o robô soviético voltar à vida também parece simples: basta mirar um laser em seu refletor e monitorar quando tempo ele leva para voltar.
O problema é acertar um objeto de alguns centímetros de diâmetro localizado na Lua.


Ressurreição científica
Dois anos depois de saber onde estava o Lunokhod-1, Jean-Marie Torre e seus colegas do Observatório Côte d'Azur conseguiu o intento, e agora se preparam para tirar proveito científico de sua mira espacial.
Os astrofísicos procuram por desvios na teoria da relatividade geral de Einstein medindo o formato da órbita lunar com uma precisão muito grande.
Isto vem sendo feito medindo o tempo que leva para que a luz de um laser disparado da superfície da Terra reflita-se em quatro refletores ópticos deixados na Lua pelos astronautas da missão Apollo.
Mas há duas vantagens enormes em contar com o refletor do robô espacial soviético.
São necessários três refletores para determinar a orientação da Lua. Um quarto acrescenta informações sobre a distorção imposta pelas marés, e um quinto - o refletor do robô Lunokhod-1 - vai dar informações precisas sobre o ponto no espaço equivalente ao centro da Lua.
O ponto central da Lua é de suma importância para mapear sua órbita com precisão suficiente para testar a teoria da relatividade.
A segunda vantagem é que o Lunokhod-1 está em uma posição invejável, bem na borda visível da Lua.
Apesar de a Lua estar sempre com a mesma face virada para a Terra, esse lado visível oscila ligeiramente. Os parâmetros desse balanço dependem, entre outros, da distribuição e da estrutura das rochas no interior do nosso satélite.
Como o Lunokhod-1 está mais perto da borda do disco visível da Lua do que os outros refletores, ele se torna o instrumento ideal para estudar esse fenômeno.
Dados das medições a laser indicam que a Lua se afasta da Terra cerca de 38 milímetros por ano, mas não há uma teoria definitiva para explicar a razão desse afastamento - uma das hipóteses mais aceitas propõe que a massa da Lua diminui em virtude de ela perder atmosfera, o que diminui a força de atração da Terra.

Impressora 3D Produz Micro e Nanoestruturas

Impressora 3D produz micro e nanoestruturas Nanoimpressora 

A impressão 3D chegou ao reino das micro e nanoestruturas.

E chegou não apenas com precisão, mas também com rapidez.
A nova impressora 3D criada por pesquisadores do Instituto Karlsruhe, na Alemanha, é mais de 100 vezes mais rápida do que os sistemas de litografia a laser disponíveis até agora.
Com o aparelho, é possível criar microestruturas e nanoestruturas tridimensionais com uma resolução inédita.
Embora os produtos de demonstração lembrem as lembrancinhas que se compra em barracas para turistas, o objetivo da nova impressora 3D é bem mais sério.
Ela já está sendo utilizada para fabricar guias de onda para canalizar a luz em sistemas de comunicação por fibras ópticas e para a criação de circuitos fotônicos fotônicos que prometem substituir os circuitos eletrônicos.
Outra aplicação natural será na área de biociências, para a criação de andaimes para o cultivo de células em 3D. Esses andaimes servem como suporte para o desenvolvimento de órgãos artificiais a partir de células-tronco.

 

 

LG confirma: Smartphone com tela flexível será lançado ainda nesse ano

Parece que os rumores de um smartphone com tela flexível finalmente se tornarão realidade: a LG tem trabalhando na tecnologia há meses e deve lançar o primeiro dispositivo com display maleável ainda em 2013. A notícia foi confirmada pelo vice-presidente da companhia, Yoon Bu-hyun, ao Wall Street Journal. 

Boatos sobre o assunto já estão sendo formados desde o ano passado, quando um relatório do Korea Times divulgou que a LG estava se preparando para produzir telas flexíveis. Embora tenha confirmado os rumores, Bu-hyun ainda não revelou grandes detalhes ou especificações sobre o dispositivo. O que sabe é que os displays, além de curvos e flexíveis, devem se estender totalmente ao longo das bordas do aparelho, ser à prova de choque e resistentes a quedas. 

A LG parece querer concorrer com a Samsung, que chegou a mostrar um conceito de OLED flexível durante a CES, mas até agora não forneceu nenhuma outra informação sobre o projeto.